terça-feira, 27 de dezembro de 2011

DEUS


Como pode existir uma obra tão sublime
Deus com sua capacidade de cuidar e amar pensou em tudo
Natureza, animais, pessoas e infinitos dons dados a nós
Somos todos abençoados e possuidores de graças incalculáveis
A sua palavra acalma furacões, sua mão é capaz de parar o mundo
Sua infinita bondade supera os atos mais honrosos
Deus é um ser que nos deu a vida para ser vivida somente para fazer o bem
Temos olhos para contemplarmos as belezas inocentes do mundo
Deu o olfato para sentir o cheiro das flores
A boca para espalharmos as benções que Deus é capaz de fazer em uma vida
E os ouvidos para escutar a palavra do Senhor
E por final o mais importante
O coração! Feito somente para sentir amor e compaixão

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Meus pais são bipolares

Hoje, a bipolaridade não é só um transtorno para alguns mas um traço da personalidade de todos nós

O termo "bipolar" se tornou corriqueiro na boca dos adolescentes. Não é que eles citem diagnósticos psiquiátricos, no estilo "sabe, minha mãe toma remédio porque os médicos dizem que ela é bipolar".
Nada disso; para eles, o termo é a descrição genérica de um estado de espírito dominado por altos e baixos radicais. Além disso, muitos adolescentes acham que, hoje, ser bipolar é a regra.
Não acho ruim que termos clínicos se vulgarizem e entrem na linguagem comum. Só me preocupa o fato de que, às vezes, psiquiatras e psicólogos adotam essa vulgarização, confundindo a tristeza banal com o transtorno depressivo ou, então, variações do humor banais com o transtorno bipolar.
Com isso, claro, a indústria farmacêutica faz a festa, pois vende antidepressivos a pessoas que estão apenas tristonhas ou morosas e estabilizadores do humor a pessoas que são apenas mais alegres pela manhã do que à noite. Seja como for, talvez os adolescentes tenham razão. Talvez a bipolaridade, além de um transtorno para alguns, seja hoje um traço da personalidade de todos nós. Por quê? Um pequeno desvio para responder.
Existe um grupo de trabalho encarregado de revisar o "Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais", cuja quinta versão ("DSM V") será publicada em 2013. Esse grupo manifesta periodicamente suas decisões e seus pensamentos no site www.dsm5.org. Foi assim que em 2010, se não me engano, soubemos que o "transtorno da personalidade narcisista" sumiria da próxima versão do "Manual". Tanto mais bizarro que, aos olhos de muitos (assim como aos meus), a personalidade narcisista, longe de estar extinta, é a que melhor resume a subjetividade contemporânea. Antes de defini-la, vamos ver quais foram as reações.
A más línguas observaram que sempre somem os transtornos contra os quais a indústria farmacêutica não tem remédios para vender (não existe pílula para transtorno narcisista, enquanto existem várias para bipolaridade e depressão).
Outros, considerando que o transtorno da personalidade narcisista coincidiria com o espírito de nossa época, acharam normal que ele não fosse mais considerado como uma patologia.
Enfim, muitos psicanalistas (sobretudo alunos de Heinz Kohut e de Otto Kernberg, grandes intérpretes do narcisismo) protestaram, e eis que, numa revisão de 21 de junho passado, o transtorno narcisista reapareceu no "DSM" (http://migre.me/5JNlu).
Em síntese, o narcisista não é, como sugere a vulgata do mito de Narciso, alguém apaixonado por si mesmo ou por sua imagem no espelho. Ao contrário, o problema do narcisista é que ele depende totalmente dos outros para se definir e para decidir seu próprio valor: ele se orienta na vida só pela esperança de encontrar a aprovação do mundo.
Infelizmente, nunca sabemos por certo o que os outros enxergam em nós. Às vezes, o narcisista se exalta com visões grandiosas de si, ideias infladas do amor e da apreciação dos outros por ele; outras vezes, ao contrário, ele despenca no desamparo, convencido de que ninguém o ama ou aprecia.
Ora, a modernidade é isso: um mundo sem castas fixas, onde cada um pode subir ou descer na vida justamente porque seu lugar no mundo depende da consideração (variável e sempre um pouco enigmática) que os outros têm por ele.
Ou seja, a modernidade nos predispõe a um transtorno narcisista permanente e, no coração dessa personalidade narcisista (sina de nosso tempo), há uma oscilação bipolar.
O adolescente tem razão: a bipolaridade talvez seja especialmente manifesta nos pais. Como disse, na sociedade moderna, só somos o que os outros reconhecem que sejamos, e os pais não são uma exceção a essa regra.
Nem lei simbólica, nem legado divino, nem provas genéticas bastam para me transformar em pai ou mãe de meus filhos. Hoje, para eu ser pai ou mãe, é preciso que os filhos me reconheçam como tal, ou seja, sem o amor e o respeito de meus filhos, eu não serei nem pai nem mãe.
Consequência: todo pai moderno é condenado à bipolaridade, entre a felicidade de ser genitor e uma consternadora queda do alto dessa nuvem. Se ele tenta educar, corre o risco de não ser mais amado e, portanto, de não ser mais pai.
Se desiste de educar para ser amado, corre o risco de não ser mais respeitado -ou seja, novamente, de não ser mais pai. É isso: os pais são bipolares.

CONTARDO CALLIGARIS
FOLHA DE SP - 22/09/11

Alice no pais das maravilhas


Chapeleiro maluco: Você acha que estou ficando louco?
Alice: Sim, você é louco, completamente maluco, mas vou te contar um segredo, as melhores pessoas são assim!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Kurt Cobain



'Se o meu sorriso mostrasse o fundo da minha alma, muitas pessoas ao me verem sorrir chorariam comigo'


Kurt Cobain
Às vezes tenho vontade de desistir
A vida sempre nos da mais de uma opção
Você que escolhe qual caminho vai tomar
Há dias que a estrada vai ser a correta
Vai haver noites que a estrada vai estar escura, e todos nos podemos nos perder!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Se todos expressassem seus sentimentos e seguissem seus sonhos, não haveria psiquiatra e muito menos hospício, o prazer de um homem é se entregar aos prazeres da vida, não deve existir vergonha no prazer, a todo o momento pessoas deixam se existir por terem excesso de bom senso.
Todos os desejos que reprimimos invadem nossas vias sanguíneas nos envenenando pouco a pouco, ate que a tristeza e monotonia dominem nosso corpo e alma.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Só os neuróticos verão a Deus"


Tenho pensando demais em dinheiro e sucesso. Não porque eu os tenha em excesso (haveria uma "quantidade justa" de dinheiro e sucesso?), mas porque, sem eles, somos afogados no sentimento da inexistência. Talvez por isso tanta conversa fiada sobre sermos honestos e desapegados quando, na realidade, em silêncio, babamos por dinheiro e sucesso.

Haverá amor sem dinheiro e sucesso, ou terá razão o grandioso Nelson Rodrigues quando diz que dinheiro compra até amor verdadeiro? Aqui, ele fala a anos-luz de distância da sensibilidade infantil da classe média e de seu marketing da ética que assola o mundo.

Quando me afundo na agonia, tenho dois profetas: Nelson Rodrigues e Fiodor Dostoiévski. Diante deles, sou um anão de Velásquez.

À noite, ouço a voz do demônio do ceticismo me chamando para o seu país da solidão e sua aridez de três desertos.

Um dos efeitos clínicos do ceticismo é a indiferença para com o que os outros pensam. Num mundo do marketing, que faz da vida um baile da monarquia francesa decadente do final do século 18, a indiferença para com o que os outros pensam é uma forma de ascese. Mas, como toda ascese, é uma danação.

Faz mal pensar em dinheiro e sucesso. Meu Deus, que escravidão! Onde me perdi?

Talvez na infância, quando percebi que o mundo não só é indiferente a nós, mas que nossa mãe é também uma pobre carente de amor e que nosso pai (quando existe pai, porque pai é produto da indústria do luxo) é um coitado esmagado pela carência não só de amor, mas também de dinheiro e de sucesso.

Tornei-me esse ser obscuro e muitas vezes cínico cedo demais. Digo sempre aos meus alunos que tomem cuidado com excessos de ceticismo na juventude, porque ele facilmente deforma a face, e quando se é jovem a face ainda é o espelho da alma.

Hoje estou em companhia de Nelson Rodrigues e sua sublime obsessão pela alma atormentada. Há dias o leio e releio, assim como quem toma um remédio acima da dose, tropeçando na água, por pura pressa de ver o mundo, de novo, por trás de sua membrana opaca. À diferença de Kant, Nelson sim conhecia a "coisa em si".

Sua peça "Bonitinha, Mas Ordinária" é essencialmente dominada pela angústia moral dostoievskiana. Nela, o herói, Edgar, é atormentado pela famosa frase, supostamente de Otto Lara Resende, "mineiro só é solidário no câncer".

Segundo a fortuna crítica, esta sentença niilista seria, por sua vez, semelhante a uma de Ivan Karamazov: "Se Deus não existe, tudo é permitido"; se não há Deus, não há impedimento absoluto contra o que quisermos fazer.

Se o mineiro só é solidário no câncer, é porque sua solidariedade não passa de um gozo secreto pela miséria do "amigo" doente. Se a única solidariedade possível é essa, então não há solidariedade de fato, logo, não há esperança para o mundo.

Ambas as frases decretariam o niilismo como condição amoral do mundo. E o niilismo não é uma brincadeira de adolescente que atropela gatos com sua bicicleta, é um fardo, um fado, um problema filosófico, para alguns, o maior dos séculos 19 e 20, que reuniu ao seu redor gente como Nietzsche, Freud, Schopenhauer, Dostoiévski, Turguêniev, Cioran, Bernanos, Berdiaev e o próprio Nelson.

Não é o drama do "serial killer" de TV. É o drama do policial honesto diante da inexistência do bem como forma de ordenamento do mundo.
Não pressinto o niilismo quando escrevo por aí poemas ruins sobre a agonia dos pobres nas ruas, pressinto o niilismo quando sei que esses poemas são mentiras na forma de marketing da ética, uma especialização do recém-criado "personal marketing". Ambos logo serão um MBA na área de recursos humanos.

Certa feita, falando sobre sua peça "Bonitinha, Mas Ordinária", Nelson disse (respire fundo): "A nossa opção, repito, é entre a angústia e a gangrena. Ou o sujeito se angustia ou apodrece. E, se me perguntarem o que eu quero dizer com minha peça, eu responderia: que só os neuróticos verão a Deus".

Bem-aventurados os de sorriso raro e de beleza tímida. Bem-aventurados os que se desesperam, mas não desistem, porque deles é o reino dos céus.

Textto de: Luiz Felipe Pondé

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lute! Por algumas coisas


E todo mundo corre sem direção
Atropelando uns aos outros
Porem ninguém sabe aonde quer chegar

Não existe caminho certo
Não existe caminho certo

Todos querem chegar ao topo
Mais poucos chegam
E alguns caem precipício abaixo
E a dor é constante

Não adianta se culpar
Não adianta se culpar

Vidas são destruídas
Sem nenhum ressentimento
Ninguém liga pra isso
Todos são iguais

A bala que perfura o coração de um
É a mesma disparada por um ser sem coração
E ninguém se preocupa com nada
As pessoas continuam seu caminho sem olhar para trás
Também não adiantaria
E daqui a uns anos tudo passa
Tudo é esquecido
E as pessoas continuam atropelando umas a outras

Estou cansada de tanta injustiça
Alguém por favor, faça alguma coisa

E tudo vira lixo
Tudo por fim é dinheiro
E ninguém faz nada pra mudar isso
Vidas vão se corrompendo
E a dor que não passa
Crianças passam fome
E assim continua o ciclo da vida
Não adianta desviar
Ela vem pra cima de você
E tudo acaba num precipício

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sobre a instabilidade

Então quando acordo
Eu agradeço
Quando eu choro
Eu agradeço
E quando fico feliz
Eu agradeço
E então quando acordo eu choro, e agradeço novamente
E assim eu sigo agradecendo cada instante que permaneço aqui.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Há dias que eu sinto o cheiro da morte, e ate penso em ceder.
Mais não vou ser mais uma bipolar nas estáticas de suicídio...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

D & R



É melhor sentir
Ser amado
Amar...
Ser feliz
e o melhor de tudo "você esta sempre ao meu lado".

terça-feira, 29 de março de 2011

Vergonha, indignação...

Pessoas pobres são vistas como um animal e são tratadas como tal, não damos espaço para as mesmas tentar melhorar de vida, elas não tem acesso a saúde, educação, são pessoas que só existem quando praticam delitos... Essas pessoas estão jogadas igual lixo, elas são o defeito o problema da sociedade, as mesmas que buscam uma oportunidade de emprego hoje, cansada de ouvir “não”, cansada de ser mal tratadas por nos, elas vão matar, sequestrar e roubas nossas famílias amanha.

A culpa da violência é do governo? Não!

A culpa dessa violência toda do mundo hoje é unicamente resultado do nosso desprezo e descaso com esses seres humanos que igual a nos um dia tiveram sonhos, vontade de construir uma família e viver em paz, mas nos que nem tentamos oferecer uma oportunidade nas nossas empresas, escolas, contribuímos para formar um monstro, um assaltante, um assassino. Não estou defendendo criminosos, não sinto pena por eles, sinto tristeza por nos, não sabemos tratar e valorizar as pessoas, se nos que tivemos oportunidades melhores não pensamos no próximo, porque o criminoso que sempre foi mau tratado e visto como bicho vai ter pena de alguém, ele simplesmente esta agindo como pensamos que eles são: um bando de animais, sem sentimentos, qualidades e caráter, animais irracionais que age somente com o instinto, a procura de satisfazer suas necessidades sem pensar nas conseqüências. Chorei quando vi esse vídeo... Uma simples criança inocente ou não, mas que no momento da agressão não desferiu nenhuma reação apenas abaixou a cabeça tentando se defender, o que foi inútil, um covarde usando uma farda que deveria defender e cuidar dos nossos adolescentes e crianças, simplesmente deu um tiro e que no momento desse ato deplorável não esboçou nenhuma reação de pena ou arrependimento. Essa mesma criança agredida se não ter um acompanhamento psicológico, tem uma grande chance de ser um criminoso amanha, pois, garanto que ela não vai ter nenhuma admiração e respeito com esses (policiais) que um dia o torturou, humilhou, e não vai pensar duas vezes em se vingar dessa sociedade que um dia o fez sentir fraco, essa vai ser a maneira que talvez pra ele ira provar que ele não é um “FRACO”.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sobre como da morte brota a vida

“E O CADÁVER que você plantou no seu jardim, já começou a brotar? Pode ser que cada sepultura seja um jardim!”
Sou antropófago. Devoro livros. Quem me ensinou foi Murilo Mendes: livros são feitos com a carne e o sangue dos que os escreveram. Os hábitos de antropófago determinam a maneira como escolho livros.
Só leio livros escritos com sangue. Depois que os devoro deixam de pertencer ao autor. São meus porque circulam na minha carne e no meu sangue.
É o caso do conto “O afogado mais bonito do mundo”, de Gabriel García Marquez. Ele escreveu. Eu li e devorei. Agora é meu. Eu o reconto.
É sobre uma vila de pescadores perdida em um nenhum lugar, o enfado misturado com o ar, cada novo dia já nascendo velho, as mesmas palavras ocas, os mesmos gestos vazios, os mesmos corpos opacos, a excitação do amor sendo algo de que ninguém mais se lembrava…
Aconteceu que, num dia como todos os outros, um menino viu uma forma estranha flutuando longe no mar. E ele gritou. Todos correram. Num lugar como aquele até uma forma estranha é motivo de festa. E ali ficaram na praia, olhando, esperando. Até que o mar, sem pressa, trouxe a coisa e a colocou na areia, para o desapontamento de todos: era um homem morto.
Todos os homens mortos são parecidos porque há apenas uma coisa a se fazer com eles: enterrar. E naquela vila o costume era que as mulheres preparassem os mortos para o sepultamento. Assim, carregaram o cadáver para uma casa, as mulheres dentro, os homens fora. E o silêncio era grande enquanto o limpavam das algas e liquens, mortalhas verdes do mar.
Mas, repentinamente, uma voz quebrou o silêncio. Uma mulher balbuciou: “Se ele tivesse vivido entre nós, ele teria de ter curvado a cabeça sempre ao entrar em nossas casas. Ele é muito alto…”.
Todas as mulheres, sérias e silenciosas, fizeram sim com a cabeça.
De novo o silêncio profundo, até que outra voz foi ouvida. Outra mulher… “Fico pensando em como teria sido a sua voz… Como o sussurro da brisa? Como o trovão das ondas? Será que ele conhecia aquela palavra secreta que, quando pronunciada, faz com que uma mulher apanhe uma flor e a coloque no cabelo?”
E elas sorriram e olharam umas para as outras.
De novo o silêncio. E, de novo, a voz de outra mulher… “Essas mãos… Como são grandes! Que será que fizeram? Brincaram com crianças? Navegaram mares? Travaram batalhas? Construíram casas? Essas mãos: será que elas sabiam deslizar sobre o rosto de uma mulher, será que elas sabiam abraçar e acariciar o seu corpo?”
Aí todas elas riram que riram, suas faces vermelhas, e se surpreenderam ao perceber que o enterro estava se transformando numa ressurreição: um movimento nas suas carnes, sonhos esquecidos, que pensavam mortos, retornavam, cinzas virando fogo, desejos proibidos aparecendo na superfície de sua pele, os corpos vivos de novo e os rostos opacos brilhando com a luz da alegria.
Os maridos, de fora, observavam o que estava acontecendo e ficaram com ciúmes do afogado, ao perceberem que um morto tinha um poder que eles mesmos não tinham mais. E pensaram nos sonhos que nunca haviam tido, nos poemas que nunca haviam escrito, nos mares que nunca tinham navegado, nas mulheres que nunca haviam desejado.
A estória termina dizendo que finalmente enterraram o morto. Mas a aldeia nunca mais foi a mesma…

Texto de Rubem Alves publicado originalmente na Folha de S.Paulo

terça-feira, 15 de março de 2011


Não consigo viver em ti
Respirar sem sentido é o que faço quando você esta longe
Prefiro então um sono profundo e duradouro
A escuridão sem luz no fim do túnel
Desejo então viver ao seu lado
Faço o impossível para não ser deixada

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Todos falam sobre igualdade social, engraçado que todos querem o melhor carro e a melhor roupa... Simplesmente para ser vistas com outros olhos!

Situação de desconforto
Uma realidade quase inútil
Varias coisas passam na minha cabeça
O desejo de eternizar aumenta
Pois eu já morri três vezes mesmo!
Sofro a dor que dilacera a alma
E se mostra na face
Sou aquele que respira mais não vive
Que chora e nem sabe o motivo
Na minha pele ficam cicatrizes de dias e momentos mal vividos
Sou apenas um corpo que implora pelo descanso
Peço então, somente uma alma nova
Pode ser simples ou mau

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Chamas depressivas


Há um tipo de angustia
Aquela que mais amarga a alma
E empobrece o espírito
Não é culpa de quem as sente
É apenas resultado de uma dor que parecia que não ia passar nunca
E quem disse que o inferno existe? eu concordo
O inferno esta dentro do corpo e da mente do depressivo
Ter depressão é apenas habitar no inferno, vermelho e quente
É assim que às vezes me sinto